terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A FÉ DE JOSÉ CLEMENTINO NO XEQUE-MATE DESTA SEMANA

O programa Xeque-Mate desta semana entrevista José Clementino. Um potiguar do Espírito Santo que há mais de 50 anos dedica sua vida a Umbanda. Clementino é o fundador da Cabana Umbandista e ex-presidente da Associação dos Umbandistas do Rio Grande do Norte.

José Clementino se dedica à religião umbandista desde 1953, quando para obter cura de uma doença acabou tendo um encontro de fé com o culto afro-brasileiro. Desde então, tem como missão levar à frente seus ensinamentos e ritos. Hoje, realiza os cultos em sua casa, recebendo aproximadamente 12 pessoas a cada reunião.

Na conversa com Ruy Rocha e os alunos de Comunicação Social da UFRN, ele fala sobre esse encontro de fé, lembra das perseguições sofridas na época da ditadura militar e também reconhece que uma de suas principais lutas é contra o desconhecimento e o conseqüente preconceito que cerca a Umbanda.

Assista ao Xeque-Mate desta sexta (5), às 19h, na TVU e fique sabendo mais sobre a vida deste homem que defende e professa sua fé neste país de muitas etnias, culturas e religiões.


Texto por Carlos Henrique Góes

domingo, 16 de novembro de 2008

O HUMOR POTIGUAR DE MAFALDO PINTO NO XEQUE-MATE DESTA SEMANA

Foto por André Salustino

O palco do Xeque-Mate abre suas cortinas para receber o humorista potiguar Augusto James ( Mafaldo Pinto). Augusto é natalense, mas viveu sua infância na cidade de Viçosa, interior localizado na região Oeste do RN. É justamente da memória afetiva deste período que nasceram seus personagens: o bêbado Cacareco, o homossexual Waleska, e o matuto Zé do Pandeiro. Segundo ele “o nordestino é engraçado por natureza” e basta observá-lo para ter um personagem rico em essência.

Foto por André Salustino

Mafaldo Pinto é conhecido nacionalmente graças à sua participação no Concurso de Piadas do programa Show do Tom comandado pelo humorista cearense Tom Cavalcante. Durante sua participação no programa, Mafaldo foi um dos grandes destaques demonstrando já possuir grande maturidade artística e aceitação do público. Isso pode ser comprovado em suas apresentações locais. Mafaldo vem se tornando uma das figuras mais solicitadas em aulas da saudade, confraternizaçõ es de empresas e eventos humorísticos.

Mas nem só do humor vive este profissional do riso. Augusto James (Mafaldo Pinto) divide sua rotina entre seus shows de humor, o Centro de Radiologia do Hospital da Polícia Militar - onde atua no setor de Raio-X -, e o curso de Jornalismo na UFRN. Aliás, seu interesse pela Comunicação não é de hoje; Augusto James é Bacharel em Comunicação Social pela UFRN, estudante da primeira turma (2002.1) da habilitação de Radialismo.

Foto por André Salustino

Várias curiosidades sobre a vida e carreira desse promissor humorista você acompanha durante a sua conversa com o jornalista Ruy Rocha e os estudantes de Comunicação Social da UFRN.

Foto por André Salustino

No Xeque-Mate desta sexta (21), às 19h, na TVU, você vai conhecer parte da história de quem acredita que na vida “É melhor ser alegre/ que ser triste”. Assista ao Xeque-Mate desta sexta e ilumine o palco do seu coração com a alegria de Augusto James (Mafaldo Pinto).

Texto por Carlos Henrique Goes
Pauta por Auristela De Oliveira & Luciana Oliveira

SERVIÇO:

Contato profissional do humorista Mafaldo Pinto:

E-mail: contatos@mafaldopin to.com ou entrar em contato com nossa produção, através deste blog, que encaminhamos o número do telefone do humorista.

“ROCK NA VEIA” DO XEQUE MATE DESTA SEMANA

Foto por Clever Cesar e Jamaika Lima

O entrevistado do Xeque-Mate nesta sexta (21) é o multifacetado artista (cantor, jornalista, DJ, radialista e, agora, escritor) Kid Vinil. Kid é um dos nomes mais representativos da cena musical brasileira dos anos de 1980. Na época, assumia os vocais da banda Verminose (que acabou sendo rebatizada como Magazine), que representava uma forma bem humorada de se fazer rock. O deboche de suas letras esta cristalizado em sucessos como “Sou boy” e “Tic tic nervoso”.

O paulistano Antônio Carlos - o Kid Vinil - possui uma forte relação com a música desde sua infância, quando através de seus primos foi apresentado aos LP’s de Elvis e Beatles. A partir daí, sua vida nunca mais seria a mesma. Nascia ali a paixão por uma das mais antigas, polêmicas e prestigiadas correntes musicais: o Rock. Da época de escola até o final dos anos 70 - quando Kid se insere no contexto punk após ficar impressionado com o Movimento durante sua primeira viagem à Londres - algumas bandas se seguiram, mas o reconhecimento do grande público só veio no início da década de 1980 com a banda Verminose, que viria a ser conhecida a partir de 1983 como Magazine.

Foto por Clever Cesar e Jamaika Lima

A festa não duraria muito. Em 1986 Kid anuncia sua saída do grupo devido à extrema pressão de sua gravadora na época. Desde, então, ele dedicou-se a outros projetos como o Kid Vinil e os Heróis do Brasil, projetos musicais solo e passou de atração de programas de TV a apresentador (com passagens pela Cultura e MTV).

Mas Kid Vinil é o tipo do craque que joga nas onze. Hoje além de seus projetos musicais, viaja pelo Brasil inteiro discotecando em festas temáticas 80’s e adentra no campo literário com o lançamento do Almanaque do Rock – Kid Vinil, no qual ele conta a história do rock (nacional e mundial) de maneira bem humorada e dá várias dicas de discos e bandas que são emblemáticas para o estilo.

Foto por Clever Cesar e Jamaika Lima

Na conversa com Ruy Rocha e os estudantes de Comunicação Social da UFRN, Kid Vinil fala sobre a experiência de fazer música nos anos 80; comenta sobre a relação do artista com as gravadoras; cita o Tropicalismo e o projeto mineiro Clube da Esquina como marcos da música nacional; aponta a internet não como futuro, mas como presente da música; lança um olhar crítico sobre a tão falada música independente e solta o verbo quando o assunto é a obrigatoriedade do pagamento de taxa anual à Ordem dos Músicos para manutenção da carteira.
Foto por Clever Cesar e Jamaika Lima


No Xeque- Mate desta sexta (21), às 19h, na TVU, conheça a história do rock sob a perspectiva de quem no mercado fonográfico adotou a postura de “ter como sonho o trabalho, e não somente o sucesso”. Vale a pena conferir!!!

Texto por Carlos Henrique Goes

Pauta por Camila Silveira e Fyllyoe Ytalo

SERVIÇO:

Para saber mais sobre a história do Rock : O Almanaque do Rock – Kid Vinil / Editora Ediouro

http://www.ediouro. com.br/almanaque dorock/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

LUIZ ALMIR: O POLÍTICO, COMUNICADOR E CANTOR-SERESTEIRO NO XEQUE-MATE DESSA SEXTA

Foto por Liliane Félix

Com bastante espontaneidade e carisma o deputado estadual (PSDB) Luiz Almir (55) concedeu entrevista ao jornalista Ruy Alckmin e aos alunos de Comunicação Social da UFRN. No programa desta sexta (14), o político, comunicador e também cantor falou um pouco de sua história, e de sua origem, vindo de família da cidade de Juazeiro do Norte-CE. Com poucos anos de idade veio morar em Natal, e foi nesse período que teve despertado nele o interesse pela música e comunicação.


Luiz Almir durante a entrevista concedida ao Xeque-Mate discute um pouco sobre questões políticas e fala de sua carreira política. Como político, em 1996, sem recursos próprios resolveu se candidatar a vereador. Cumpriu o mandato por duas vezes pelo (PFL) em 1996 e 2000 - quando se elegeu para a Assembléia Legislativa pela legenda do ( PP), em 2002 - tendo sido o candidato mais votado com 43.356 votos. Hoje, na Assembléia Legislativa, é presidente da Comissão de Administração, Serviços Públicos e Trabalho, e suplente da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Interior.

Como comunicador, exerce há 25 anos a função de Jornalista e Radialista (mesmo sem possuir diploma de curso superior). Sua vida na comunicação começou na Radio Nordeste AM, por volta do ano de1979. Lá, passou 10 anos fazendo um programa de rádio voltado principalmente para a linguagem do povo. Na TV, foi convidado pelo senador Geraldo Melo, para ingressar na extinta TV Potengi. Ali, em meados dos anos 90, começou a fazer um programa de TV, líder de audiência no horário: A voz do povo.

O também seresteiro Luiz Almir confessa ser um boêmio, e se diz amante da música brega. Em 2005, ele lançou seu primeiro CD - Luiz Almir 100% Romântico - traduzido em 19 músicas que fazem mais sucesso em suas serestas, sendo incluídas canções de Roberto Carlos, Alcione e Fernando Mendes.

Foto por Liliane Félix

No programa, Luiz Almir afirma que "seu maior patrimônio é a credibilidade da população"; ter caráter é ter personalidade. Diz que foi "parido" politicamente pela família Zona Norte, sua principal base eleitoral. Como retribuição ao acolhimento por parte do povo da ZN, presta serviços assistenciais à população através da Fundação Augusto Severo. Tal iniciativa, segundo ele, nada tem a ver com compra de voto, pois desde seu inicio no Rádio, já fazia programas de caráter assistencialista.


Neste ano, o político recebeu o convite da então candidata à prefeita de Natal, Micarla de Sousa, para ir para TV Ponta Negra. Ele resolveu aceitar pelo fato de a TV ter grande alcance em todo estado, podendo assim, atingir um maior numero de pessoas. Sobre esse assunto, ele esclarece o real motivo de sua saída, da antes TV Potengi, hoje, Band Natal, dizendo "Quando você não é dono está sujeito a mudanças".

Foto por Liliane Félix


Quer saber outras curiosidades e informações sobre esse polêmico, político comunicador e seresteiro de nosso estado? Então acompanhe essa entrevista com doses de polêmica, política e muita informação com quem faz e aprova as leis do nosso estado. É nessa sexta-feira, 14 de novembro pela TVU às 19h. A apresentação é do professor da UFRN e jornalista Ruy Rocha, junto à equipe de estudantes-entrevis tadores do curso de Comunicação Social da UFRN.

Texto por Marilton Medeiros

domingo, 2 de novembro de 2008

COMUNICAÇÃO E POLÍTICA NA VOZ DE ANTÔNIO TELLES NO XEQUE-MATE DESSA SEMANA

Foto por Tatiane Gomes

"Eu sou um velho trabalhador braçal da comunicação", assim define Antônio Telles, o entrevistado dessa sexta-feira do programa Xeque-mate, sobre os 40 anos trabalhando com política e comunicação. O jornalista e atual comentarista da Rede Bandeirantes iniciou sua carreira em 1962 como repórter no jornal Última Hora. Posteriormente seguiu para a TV Rio e TV Belo Horizonte, onde chegou ao cargo de Redator-Chefe. Também trabalhou no Jornal O Globo e na TV Globo em São Paulo e Belo-Horizonte, nas Rádios Itatiaia, Vila Rica e na Bloch Editores. No programa, Telles afirma que "a profissão essencial para qual o homem nasceu é a política"; é a arte por natureza essencial se relacionar bem com quem está ao seu lado.

O jornalista lembra ainda a época da ditadura e diz que o país sofre até hoje com o período de castração política, que a transição do período ditatorial para a democracia não aconteceu sem que a sociedade pagasse um certo preço. Também recorda que no início de sua carreira, os jovens atuavam muito nas manifestações populares. "A classe política tinha um maior respeito pela classe estudantil". Hoje, se a população não se informa sobre a política e assume uma postura crítica em torno dela, a política toma conta da população. "A sociedade é um condomínio de interesses", exalta. Assim também é na política.

Foto por Tatiane Gomes

Ainda sobre a comunicação, Telles preocupa-se com os negócios em torno dela. Algumas famílias estruturaram- se nessa empreitada e por isso, acabam deixando a imparcialidade muito aquém do esperado, isto é, todo o sistema de comunicação dirigido por essas familias acabam apenas prevalecedo os interesses das mesmas. Assim também ocorre com as emissoras controladas por Grupos Religiosos. Entretanto, deixar essa organização "na mão de sindicatos também não seria uma boa opção". Os negócios comunicacionais precisam encontrar um meio em que NADA além dos interesses da população em geral sejam levados em conta.

Além de tudo isso, o jornalista também compartilha com os telespectadores sobre sua experiência na Inglaterra. No começo dos anos 90, récem-curado de câncer na laringe (daí sua voz soar um tanto quanto rouca), Telles viajou para o país britânico e alugou uma casinha em Cambridge, onde permaneceu cerca de cinco meses. Logo teve contato com a Rede BBC e diz que essa é um modelo a ser seguido. As TVs deveriam pertencer ao Estado e não ao Governo, assim como é com a BBC e a NHK, esta última, do Japão. Elas apresentam uma qualidade excepcional, apesar de não possuirem qualquer vínculo com o Governo. Ademais, dentro dessa questão, Telles diz que não é apenas o Governo que intervém na mídia. Empresas privadas também. E isso funciona em todo canto. Portanto, as Redes Comunicacionais deveriam pertencer única e exclusivamente ao Estado, à sociedade.

Foto por Tatiane Gomes

Tudo isso e um pouco mais como assuntos voltados para a TV Digital e à permanência do diploma dentro do Curso de Jornalismo no Brasil, você pode conferir essa sexta-feira, 07 de novembro pela TVU às 19h. A apresentação fica por conta do jornalista e professor universitário Ruy Rocha, e a bagagem de perguntas também pelos estudantes de Comunicação Social da UFRN.

Texto por André Salustino

Pauta por Marcela Soares e Fyllype Ytalo

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O TALENTO E A MÚSICA DE KIKO CHAGAS DÃO O TOM NO XEQUE-MATE DESTA SEXTA-FEIRA

O músico e compositor potiguar Kiko Chagas é a prova de que misturar Rock, Baião, Black Music, Bossa Nova, Axé e vários outros ritmos no caldeirão da Música Popular Brasileira pode dar certo.

O ex-estudante de música da UFRN cruzou fronteiras e conseguiu destaque no palco da música nacional trabalhando ao lado de grandes nomes como Tim Maia, Elza Soares, o jamaicano Jimmy Cliff, Margareth Menezes, Hermeto Paschoal, Geraldo Azevedo e outros ícones da constelação musical brasileira e internacional. Graças à sua genialidade e multifacetada forma de fazer música, Kiko Chagas já participou do festival de Montreux (Suíça) e de importantes projetos como o "Cultura do Século – do Lundu ao Axé da Bahia" ao lado de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Morais Moreira e outros.

Kiko nasceu e foi criado em uma família musical. Neto de sanfoneiro, filho de compositor e de cantora de rádio, ele aprendeu desde cedo a beber de uma das mais prazerosas fontes da vida: a música.

No Xeque-Mate desta sexta-feira ele fala sobre sua relação com a música; se diz um artista de produção plural e diversificada, tanto que suas influencias são variadas e vão desde o instrumentista Santana, passando por Tom Jobim até as baladas/disco dos Bee Gees.

Kiko é polêmico quando revela sua opinião sobre o que chama de cultura musical descartável. Ele também defende a idéia que o RN precisa ter influencia da cultura de outros estados, pois esse processo de intercâmbio é um elemento enriquecedor da cultura.

Essas e outras questões você assiste no bate-papo entre Ruy Alckmin, os alunos de Comunicação Social da UFRN e o música e compositor Kiko Chagas.

Kiko Chagas, letra e música no Xeque-Mate desta sexta-feira, às 19h, na TVU. Assista!

Texto por Carlos Henrique Goes Araújo

Pauta por Brunna Brok

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Saiba mais sobre o autismo com Maria Luci Gomes no Xeque-Mate dessa semana

Foto por Brunna Brok
Maria Luci Gomes Maia é educadora e mãe de cinco filhos, sendo dois deles gêmeos portadores de autismo. Formada em Pedagogia na FURN (atual UERN) e com especialização em Psicopedagogia pela UFRN, a mãe de Ângelo e Augusto utilizou os conhecimentos adquiridos na área educacional para facilitar a integração dos gêmeos na sociedade. Maria Luci foi uma das fundadoras da APAARN (Associação dos Pais e Amigos dos Autistas do Rio Grande do Norte), onde ocupou a presidência do projeto por três mandatos. Criou, ainda, o Jardim Escola Dois Amores - conhecido atualmente como Escola Educar - voltada ao desenvolvimento de alunos portadores (ou não) de necessidades especiais.

Foto por Lua Benatto

Na entrevista, a pedagoga conta a história de Ângelo e Augusto nestes 27 anos de vida dos gêmeos. Lembra que com nove meses de nascidos, eles já apresentavam traços nada normais: permaneciam apáticos, não balbuciavam e nem reagiam a estímulos. Tais características fizeram com que Maria Luci procurasse ajuda profissional de um psiquiatra. Mas o diagnóstico dado pelo médico não apontou exatamente a causa do comportamento dos meninos. Só a partir dos quatro anos de idade, após uma verdadeira peregrinação por diversos hospitais do RN e do sudeste do país, os irmãos começaram a receber um tratamento adequado (de acordo com a época, é claro).

Foto por Lua Benatto

Além dos relatos de várias situações ocorridas na trajetória dos dois irmãos, são esclarecidos pontos importantes sobre o distúrbio, como suas características, os inúmeros preconceitos sofridos em decorrência dele e o papel fundamental da escola no processo de amadurecimento dos portadores do autismo. Para Maria Luci, "a família é primordial", ela acredita que a família é o instrumento indispensável para se integrar os autistas no meio social.

Foto por Lua Benatto
O programa que vai ao ar nesta sexta-feira, a partir das 19h, será marcado pela discussão de um conteúdo bastante relevante no que diz respeito ao autismo, suas conseqüências, as barreiras a serem vencidas pelos portadores e suas famílias e alerta para o respeito que devemos ter ante à diferença. Enfim, Imperdível!

Texto por Maríllia Graziella

Pauta por Gunther Guedes e Vitor Honorio

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Roberto do Acordeon e seu forró no Xeque Mate desta sexta

Roberto do Acordeon, 60 – batizado Roberto José Belém dos Santos – é sanfoneiro. Ofício que o possibilitou dividir o palco com Luiz Gonzaga e Dominguinhos, trazendo com isso seu reconhecimento no cenário musical. Nascido no Rio de Janeiro, em 1948, foi levado antes de completar um ano de idade (dentro de uma caixa de papelão), para Paratibe (PE), em um navio. Na cidade do interior pernambucano foi criado pelo avô Euclides, o qual presenteou Roberto, aos seis anos, com seu primeiro instrumento – uma sanfona com quatro baixos. Além dos muitos fãs, tem como coroação de seu trabalho o lançamento de 12 discos.

No Xeque-Mate desta sexta, Roberto do Acordeon, residente em Natal desde o fim da década de 70, fala sobre sua trajetória no mundo da música, desde seu difícil início de carreira – quando tocava em feiras, circos, teatros e bordéis – até sua melhor fase, onde pôde viajar pela Europa para fazer apresentações em alguns países como Suíça, França e Itália. Lembra com carinho de seu encontro musical com Luiz Gonzaga (o qual resultou em uma duradoura amizade), revela também sua paixão por Natal e ainda afirma ser o cantor e instrumentista Dominguinhos, o melhor sanfoneiro do mundo. Atualmente o sanfoneiro faz shows ao lado de seu filho de 14 anos que já decidiu seguir os passos de Roberto do Acordeon no mundo da música.



Vale a pena assistir essa animada e musical entrevista como o sanfoneiro Roberto do Acordeon! Nessa sexta (17/10), às 19h, na TVU!

Texto por Carlos Henrique Goes Araújo e Marilton Medeiros

Pauta por Luciana Oliveira e Cintia da Hora

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

CIÊNCIA E FÉ COM ANA MARIA DE AZEVEDO NO XEQUE- MATE DESTA SEXTA-FEIRA


Ana Maria de Azevedo poderia ser hoje mais uma dona de casa ou professora do grupo escolar de Florânia, onde nasceu. Mas a sede pelo conhecimento a fez tomar outros rumos. Após ler todos os livros que compunham a biblioteca municipal, ainda durante sua infância e juventude, Ana Maria resolveu enxergar com os próprios olhos o mundo que conhecera através de suas leituras. O primeiro ponto de parada seria a capital do estado. Em Natal, cursou Mineração (na então ETFERN, hoje, CEFET) e alcançou o diploma de Geóloga pela UFRN. Mas a peregrinação em busca do saber não parou por aí.

Nascida e criada numa região permeada pela fé e rica em mitos religiosos – como a Santa Menina e a Cruz de Zé Leão, acerca dos quais já realizou estudos-, foi conquistada pela história dos mártires de Cunhaú e Uruaçu. Essa, tema de sua dissertação de Mestrado e do livro recém lançado: “De Cunhaú a Uruaçu: Mártires do Amor e da Fé”. A temática vai render muito pano pra manga durante o bate-papo com o jornalista Ruy Alckmin e os alunos de Comunicação da UFRN.

Nesta sexta, às 19h, na TVU, conheça a história e produção dessa mulher que tempera suas pesquisas com pitadas de fé e ciência. E saiba também sobre seu sentimento em presenciar a beatificação dos mártires de Cunhaú e Uruaçu realizada pelo Papa João Paulo II no Vaticano. E fique atento ao evidente prazer da pesquisadora em levar para além das fronteiras potiguares a riqueza de nossa cultura e religiosidade popular.

Assista ao Xeque–Mate, às 19h, na TV Universitária e dê um xeque na idéia de que ciência e fé não combinam!


Texto por Carlos Henrique Goes Araújo

Pauta por Fyllype Ytalo e Élmano Ricarte

terça-feira, 30 de setembro de 2008

SPINELLI DESCOMPLICA A POLÍTICA NO XEQUE-MATE DESTA SEMANA

José Antônio Spinelli é cientista social, professor do Departamento de Ciências Sociais da UFRN e possui no seu currículo várias publicações, além da militância nas lutas estudantis numa época em que não era permitido ver, ouvir e (muito menos) falar. Mas quem disse que, durante a ditadura, todos ficaram cegos, surdos e mudos? No Xeque-Mate desta semana, você vai poder observar a postura de quem vê, ouve e fala muito bem sobre política e seus efeitos na vida de cada de um de nós. E o que é melhor, de forma simples e descontraída.

Nesta conversa com Ruy Alkmim e alunos de Comunicação da UFRN, o cientista político aborda assuntos polêmicos como a Operação Impacto, deixando clara a necessidade de a população saber quem está envolvido, e, através do voto, dar sua resposta. Ele, ainda, especula sobre a possível influência que o apoio do Presidente da República pode ter nos rumos da campanha para prefeitura de Natal.

Spinelli dá seu recado aos jovens declarando serem eles grandes responsáveis pela renovação não só da mentalidade política, bem como dos próprios caminhos que a política pode seguir.

Outro momento que vale a pena ser visto é a análise que o convidado faz da relação entre mídia e política, com destaque para a apropriação que uma faz da outra, especialmente, nas propagandas eleitorais.

E ainda sobrou tempo para algumas dicas. Mas essas você fica sabendo só às 19h da sexta-feira, no programa Xeque-Mate da TVU. Assista nosso programa e dê um xeque na sua curiosidade!

Texto por Carlos Henrique Goes Araújo

Pauta por Juliana Bulhões

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Música Potiguar é destaque no Xeque-Mate dessa semana com a presença de Leide Câmara.

Nascida em Patu e formada em Educação Artística pela UFRN, Maria Leide Câmara de Oliveira se especializou na pesquisa da música potiguar. O trabalho se tornou tão envolvente que escreveu uma das mais ricas obras do cenário artístico do estado: Dicionário da Música do Rio Grande do Norte. Lançar o projeto representou a reunião de todo o acervo musical já produzido nas mais variadas épocas. Foram identificados artistas tanto na Academia Brasileira de Música quanto nos diversos movimentos brasileiros, como a Bossa Nova e o Tropicalismo.



Durante o programa, revela uma das maiores dificuldades na produção do Dicionário: procurar as obras musicais e retirá-las do esquecimento, impedindo que se perdessem no tempo e na memória das gerações passadas. Com 600 verbetes de músicos catalogados com discografia e musicografia, a obra conta ainda com trabalhos musicados de poetas, como Zila Mamede e Auta de Souza. Leide Câmara fala também sobre o lançamento do livro, que ocorreu em três grandes cidades brasileiras, Natal, Rio de Janeiro e Brasília. A partir daí iniciou-se a exposição "100 anos de música potiguar", que já recebeu a presença de pessoas ilustres, como Ariano Suassuna e o Senador José Agripino Maia.



A trajetória da escritora e pesquisadora foi marcada por inúmeros títulos, prêmios e reconhecimento internacional. O próprio príncipe de Gales enviou uma carta prestigiando seu trabalho. O sucesso dessa obra foi tamanho, que a segunda edição já está em andamento.

"O Dicionário não termina com esta publicação – é uma obra em aberto, sempre! Nunca se fechará. Tenho consciência que o Dicionário da Música do Rio Grande do Norte é uma obra inacabada, sempre à espera de novos registros. Esta obra é como o nascer do sol: a cada dia que nasce o sol, nasce uma estrela." Maria Leide Câmara.

Você confere outros detalhes da entrevista nessa sexta-feira, a partir das 19h no Xeque-Mate. Não perca!


Texto por Maríllia Graziella e Tatiane Uetti

Pauta por Pedro Barros e Lívia Nogueira


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Xeque-mate recebe Paulo Amarante, médico psiquiatra

foto por Liliane Félix

Paulo Amarante é médico psiquiatra, mestre em Medicina Social, doutor em Saúde Pública e Doutor Honoris Causa da Universidade Popular das M
adres da Plaza de Mayo na Argentina. Foi um dos pioneiros da Reforma Psiquiátrica no Brasil, sendo apontado como o representante do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial, que está intimamente ligado a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Nascido em Colatina, Espírito Santo, durante sua vida acadêmica discordou dos processos de tratamento utilizados nos Hospitais Psiquiátricos. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, descobriu que “hospício é mais ou menos igual em todo o mundo”. Participou de vários movimentos libertários, inspirando-se sempre nos trabalhos do médico italiano Franco Basaglia.

fotos por Liliane Félix


No programa Xeque-Mate dessa sexta-feira (19/09), Paulo faz referência aos tipos de violência que já presenciou em suas experiências profissionais, como estupro, encarceramento, restrição alimentar e eletro choques. Por também ser músico, destaca as tentativas de humanizar seu trabalho através da musicoterapia. Seus novo
s métodos causaram estranheza nas várias equipes médicas por quais passou, já que a violência estava bastante banalizada. O psiquiatra também faz relatos sobre fatos marcantes da época em que ainda descobria o universo da psiquiatria e a realidade das condições de trabalho, deixando implícitas denúncias ao sistema falho dos hospitais dirigidos a esses pacientes – que não possuem condições técnicas para o tratamento das demais doenças que os internos possam acarretar Esclarece, ainda, o papel dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) espalhados pelo Brasil, demonstrando a eficiência do trabalho que promove a integração de várias áreas sociais, desde a médica até a artística.


foto por Liliane Félix

Texto por Marília Graziella e Tatiane Gomes

Pauta por Gunther Guedes e Rafaella Souza


É uma entrevista rica em conteúdo e que estabelece um paralelo entre o antes e o atual desenvolvimento dos procedimentos clínicos nos âmbitos da Psiquiatria. Vale a pena conferir! Sexta-feira, 19/09 às 19h pela TVU.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Antônio Hohlfeldt, presidente da INTERCOM, compartilha suas experiências no Xeque-mate dessa sexta-feira

foto por Juliana Bulhões


Gaúcho, escritor, jornalista, professor universitário e político, o entrevistado dessa semana no Xeque-mate é Antônio Carlos Hohlfeldt. Ele possui mais de 20 livros publicados, já foi vice-governador do Rio Grande do Sul e, em sua recente visita a Natal, assumiu a presidência da INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos das Ciências da Comunicação.

Sempre ativo nos estudos, o jornalista possui uma vida acadêmica invejável: graduação em Letras pela UFRGS, mestrado e doutorado em Literatura, mestrado em Comunicação Social e pós-doutorado realizado na Universidade Fernando Pessoa (UFP) em Portugal. Além disso, trabalhou no jornal Correio do Povo e no Diário do Sul, integrou o grupo da Secção da Rádio Canadá Internacional e foi assessor de imprensa da Fundação Sinfônica de Porto Alegre e do Instituto Goethe, sempre envolvido no ramo cultural. Hoje é ainda o único crítico teatral do RS.


foto por Juliana Bulhões

Expondo sempre fatos importantes em sua trajetória de vida, o professor de Teorias da Comunicação da PUC-RS conta que aos 8 anos de idade já escrevia histórias infantis e que, até hoje, considera escrever para o público infanto-juvenil um verdadeiro hobby. Outro aspecto de bastante relevância em sua experiência pessoal e que se tornou um assunto curioso no programa, foi ter sido amigo e colega de trabalho do ilustre Mário Quintana.


Durante o “bate-papo”, Antônio Hohrfeldt ainda esclareceu pontos importantes sobre a Comunicação Social em paralelo com a sociedade atual. Dentre eles, encontram-se a atuação dos professores na área, a relação Política versus Jornalismo e o surgimento das rádios comunitárias, onde afirma que “foi uma idéia muito boa, mas que ainda não deu certo”.


Texto por Maríllia Graziella


Pauta por Juliana Bulhões e Camila Silveira




Enfim, um programa repleto de cultura e de conhecimento. É uma troca de experiências que vale a pena assistir! Essa sexta, 12/09 às 19h pela TVU.

sábado, 30 de agosto de 2008

Xeque-mate recebe Glen Martin; mágico

foto por Jamaika Lima

Um programa dinâmico, divertido e repleto de curiosidades sobre o mundo da mágica. Assim será o programa Xeque-Mate dessa sexta 05/09 que apresenta o mágico Glen Martin.

No programa falamos de seu começo a partir das brincadeiras que fazia com cartas e de seu posterior interesse em se aprofundar, mesclando teoria e prática, além das trocas de experiência com outros mágicos. Glen também nos conta sobre as criações dos truques, a diferença entre mágico e ilusionista, o truque que mais o impressionou, as dificuldades da mágica e suas referências de mágicos internacionais e nacionais.


foto por Jamaika Lima

O xeque-mate do programa fica por conta de sua opinião sobre a revelação das mágicas. Glen aponta o lado negativo e o positivo.

O programa traz ainda curiosidades como: o mercado de trabalho para os mágicos em Natal, os erros durante apresentações, a opinião dos pais do mágico quanto a sua carreira e as participações em festas infantis, programas de TV e a única apresentação do mágico em um circo.
foto por Jamaika Lima


Como não poderia faltar, o jovem mágico de apenas 19 anos, nos mostrou alguns de seus truques com cartas, com cordas, uma previsão e ainda trouxe um bichinho de estimação um tanto diferente.

Texto por Amanda Meira

Para saber mais das perspectivas para o futuro do mágico Glen Martin, informações sobre seu trabalho e conferir divertidas mágicas, não perca o XEQUE-MATE, sexta 05/09, às 19h pela TVU.

sábado, 23 de agosto de 2008

Xeque-mate recebe Tarcísio Gurgel; apresentador e escritor

foto por André Salustino

O entrevistado dessa sexta-feira será o professor, escritor, artista e comunicador Tarcísio Gurgel. O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi recebido nessa sexta-feira pelo programa Xeque-Mate onde discutiu temas como sua aproximação com o teatro, sua história de vida, carreira, influências, viagens, música, jornalismo e as mais diferentes facetas que já exercitou durante toda sua vida.

foto por Lua Benatto

Na primeira etapa do programa, Tarcísio nos falou um pouco sobre seu primeiro contato com o Teatro, enfatizou a influência que havia tido do seu irmão, já envolvido com a arte, mas não negou sua disposição e habilidade nata de praticá-la: “Eu sempre fui muito exibido, sempre gostei de aparecer, certa vez ainda pequeno, escrevi uma carta pra o meu irmão pedindo uma câmera filmadora, ele achou que eu estava louco.” O professor ainda esclareceu para o programa que nasceu em um ambiente muito propício e instigante para desenvolver o teatro,nos falou que tinha irmãos e todos eles estavam de alguma forma ligada a prática da criação, um era boêmio, outro era poeta e ainda outro ator, todos eles foram vitrines pra Tarcísio. Ainda no primeiro bloco, o professor nos falou um pouco como ele foi parar no Rio de Janeiro, declarou que tinha recebido uma promessa de estágio mais tarde isso teria se tornado um blefe, mas o que tinha mesmo feito ele deixar o RN tinha sido o próprio teatro. O entrevistado brinca quando diz que morava em um kitnete apertado com quatro primos e seu irmão e no meio da noite traziam mulheres para lá.

foto por Lua Benatto

Na fase seguinte de entrevistas os alunos perguntam sobre sua loucura pelo Flamengo e Tarcísio não negou sua paixão absoluta pelo time, para isso narrou uma partida de 1963 no estádio do Maracanã; ele nos contou que o local estava entupido de pessoas e eu via os bêbados sendo jogados de cima pra baixo “eu não sei como consegui sair dali”, brinca com muito bom humor o professor. Novamente é perguntado a ele sobre sua experiência na capital carioca e o entrevistado fala da relevância que foi está naquele local, naquele período, afirmou também ter pego as primeiras edições de uma revista chama SENHOR, onde Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Jorge Amado publicava seus textos inéditos. O entrevistado humildemente fala da sua carreira como jornalista e nos diz que trabalhou no jornal do Brasil como reserva de revisor aonde teve a sorte de corrigir os texto de Carlos Drumont de Andrade.

foto por André Salustino

“Eu estava no Rio de janeiro quando a bossa nova se consolidou, tive o privilégio de ver o cinema novo, assisti Vidas Secas de Nelson Pereira dos Santo, Vi também, os primeiros inéditos de Clarice Lispector, João Guimarães Rosa e Jorge Amado serem publicados na revista Senhor”.

Depois da experiência no Jornal do Brasil o professor Tarcísio recebeu o convite pra voltar pra o Rio Grande do Norte onde trabalhou na livraria Universal, durante sua estadia na capital potiguar o professor participou do concurso Câmara Cascudo onde se saiu vitorioso tento muito de seus contos publicados nacionalmente, só na década de 1980 ele retorna ao Rio de Janeiro para fazer o mestrado.

foto por André Salustino


No último bloco foram comentados temas como as pesquisas em literatura, sua tese de doutorado e a situação de natal na produção de literatura. O professor não deixa de ser otimista e afirma que Natal poderia está melhor, mas há muita coisa interessante como: o movimento de dança, o movimento cultural da UFRN e os blogs nas internet com muita qualidade. Tudo isso é uma demonstração que a cultura e arte estão em foco.


Texto por João Victor Torres



O programa vai ao ar essa sexta, 29/08, pela TVU às 19h.

domingo, 17 de agosto de 2008

Xeque-mate recebe Espaguete e Ferrugem; palhaços do Circo Grock

foto por André Salustino

O Xeque-mate dessa sexta-feira (22/08) traz como entrevistados os palhaços do Circo Grock Espaguete e Ferrugem. Na verdade, Nil Moura e Gena Leão respectivamente, são abordados pelos estudantes de comunicação social e respondem às questões acerca dos mais variados assuntos, principalmente os voltados para as atividades artísticas do estado. Um programa inédito no qual duas personalidades são entrevistadas e não apenas uma, como é comum do formato do programa.

fotos por André Salustino


Xeque-mate! Todas as sextas às 19h com transmissão da TV Universitária. Sintonize.