terça-feira, 30 de setembro de 2008

SPINELLI DESCOMPLICA A POLÍTICA NO XEQUE-MATE DESTA SEMANA

José Antônio Spinelli é cientista social, professor do Departamento de Ciências Sociais da UFRN e possui no seu currículo várias publicações, além da militância nas lutas estudantis numa época em que não era permitido ver, ouvir e (muito menos) falar. Mas quem disse que, durante a ditadura, todos ficaram cegos, surdos e mudos? No Xeque-Mate desta semana, você vai poder observar a postura de quem vê, ouve e fala muito bem sobre política e seus efeitos na vida de cada de um de nós. E o que é melhor, de forma simples e descontraída.

Nesta conversa com Ruy Alkmim e alunos de Comunicação da UFRN, o cientista político aborda assuntos polêmicos como a Operação Impacto, deixando clara a necessidade de a população saber quem está envolvido, e, através do voto, dar sua resposta. Ele, ainda, especula sobre a possível influência que o apoio do Presidente da República pode ter nos rumos da campanha para prefeitura de Natal.

Spinelli dá seu recado aos jovens declarando serem eles grandes responsáveis pela renovação não só da mentalidade política, bem como dos próprios caminhos que a política pode seguir.

Outro momento que vale a pena ser visto é a análise que o convidado faz da relação entre mídia e política, com destaque para a apropriação que uma faz da outra, especialmente, nas propagandas eleitorais.

E ainda sobrou tempo para algumas dicas. Mas essas você fica sabendo só às 19h da sexta-feira, no programa Xeque-Mate da TVU. Assista nosso programa e dê um xeque na sua curiosidade!

Texto por Carlos Henrique Goes Araújo

Pauta por Juliana Bulhões

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Música Potiguar é destaque no Xeque-Mate dessa semana com a presença de Leide Câmara.

Nascida em Patu e formada em Educação Artística pela UFRN, Maria Leide Câmara de Oliveira se especializou na pesquisa da música potiguar. O trabalho se tornou tão envolvente que escreveu uma das mais ricas obras do cenário artístico do estado: Dicionário da Música do Rio Grande do Norte. Lançar o projeto representou a reunião de todo o acervo musical já produzido nas mais variadas épocas. Foram identificados artistas tanto na Academia Brasileira de Música quanto nos diversos movimentos brasileiros, como a Bossa Nova e o Tropicalismo.



Durante o programa, revela uma das maiores dificuldades na produção do Dicionário: procurar as obras musicais e retirá-las do esquecimento, impedindo que se perdessem no tempo e na memória das gerações passadas. Com 600 verbetes de músicos catalogados com discografia e musicografia, a obra conta ainda com trabalhos musicados de poetas, como Zila Mamede e Auta de Souza. Leide Câmara fala também sobre o lançamento do livro, que ocorreu em três grandes cidades brasileiras, Natal, Rio de Janeiro e Brasília. A partir daí iniciou-se a exposição "100 anos de música potiguar", que já recebeu a presença de pessoas ilustres, como Ariano Suassuna e o Senador José Agripino Maia.



A trajetória da escritora e pesquisadora foi marcada por inúmeros títulos, prêmios e reconhecimento internacional. O próprio príncipe de Gales enviou uma carta prestigiando seu trabalho. O sucesso dessa obra foi tamanho, que a segunda edição já está em andamento.

"O Dicionário não termina com esta publicação – é uma obra em aberto, sempre! Nunca se fechará. Tenho consciência que o Dicionário da Música do Rio Grande do Norte é uma obra inacabada, sempre à espera de novos registros. Esta obra é como o nascer do sol: a cada dia que nasce o sol, nasce uma estrela." Maria Leide Câmara.

Você confere outros detalhes da entrevista nessa sexta-feira, a partir das 19h no Xeque-Mate. Não perca!


Texto por Maríllia Graziella e Tatiane Uetti

Pauta por Pedro Barros e Lívia Nogueira


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Xeque-mate recebe Paulo Amarante, médico psiquiatra

foto por Liliane Félix

Paulo Amarante é médico psiquiatra, mestre em Medicina Social, doutor em Saúde Pública e Doutor Honoris Causa da Universidade Popular das M
adres da Plaza de Mayo na Argentina. Foi um dos pioneiros da Reforma Psiquiátrica no Brasil, sendo apontado como o representante do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial, que está intimamente ligado a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Nascido em Colatina, Espírito Santo, durante sua vida acadêmica discordou dos processos de tratamento utilizados nos Hospitais Psiquiátricos. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, descobriu que “hospício é mais ou menos igual em todo o mundo”. Participou de vários movimentos libertários, inspirando-se sempre nos trabalhos do médico italiano Franco Basaglia.

fotos por Liliane Félix


No programa Xeque-Mate dessa sexta-feira (19/09), Paulo faz referência aos tipos de violência que já presenciou em suas experiências profissionais, como estupro, encarceramento, restrição alimentar e eletro choques. Por também ser músico, destaca as tentativas de humanizar seu trabalho através da musicoterapia. Seus novo
s métodos causaram estranheza nas várias equipes médicas por quais passou, já que a violência estava bastante banalizada. O psiquiatra também faz relatos sobre fatos marcantes da época em que ainda descobria o universo da psiquiatria e a realidade das condições de trabalho, deixando implícitas denúncias ao sistema falho dos hospitais dirigidos a esses pacientes – que não possuem condições técnicas para o tratamento das demais doenças que os internos possam acarretar Esclarece, ainda, o papel dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) espalhados pelo Brasil, demonstrando a eficiência do trabalho que promove a integração de várias áreas sociais, desde a médica até a artística.


foto por Liliane Félix

Texto por Marília Graziella e Tatiane Gomes

Pauta por Gunther Guedes e Rafaella Souza


É uma entrevista rica em conteúdo e que estabelece um paralelo entre o antes e o atual desenvolvimento dos procedimentos clínicos nos âmbitos da Psiquiatria. Vale a pena conferir! Sexta-feira, 19/09 às 19h pela TVU.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Antônio Hohlfeldt, presidente da INTERCOM, compartilha suas experiências no Xeque-mate dessa sexta-feira

foto por Juliana Bulhões


Gaúcho, escritor, jornalista, professor universitário e político, o entrevistado dessa semana no Xeque-mate é Antônio Carlos Hohlfeldt. Ele possui mais de 20 livros publicados, já foi vice-governador do Rio Grande do Sul e, em sua recente visita a Natal, assumiu a presidência da INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos das Ciências da Comunicação.

Sempre ativo nos estudos, o jornalista possui uma vida acadêmica invejável: graduação em Letras pela UFRGS, mestrado e doutorado em Literatura, mestrado em Comunicação Social e pós-doutorado realizado na Universidade Fernando Pessoa (UFP) em Portugal. Além disso, trabalhou no jornal Correio do Povo e no Diário do Sul, integrou o grupo da Secção da Rádio Canadá Internacional e foi assessor de imprensa da Fundação Sinfônica de Porto Alegre e do Instituto Goethe, sempre envolvido no ramo cultural. Hoje é ainda o único crítico teatral do RS.


foto por Juliana Bulhões

Expondo sempre fatos importantes em sua trajetória de vida, o professor de Teorias da Comunicação da PUC-RS conta que aos 8 anos de idade já escrevia histórias infantis e que, até hoje, considera escrever para o público infanto-juvenil um verdadeiro hobby. Outro aspecto de bastante relevância em sua experiência pessoal e que se tornou um assunto curioso no programa, foi ter sido amigo e colega de trabalho do ilustre Mário Quintana.


Durante o “bate-papo”, Antônio Hohrfeldt ainda esclareceu pontos importantes sobre a Comunicação Social em paralelo com a sociedade atual. Dentre eles, encontram-se a atuação dos professores na área, a relação Política versus Jornalismo e o surgimento das rádios comunitárias, onde afirma que “foi uma idéia muito boa, mas que ainda não deu certo”.


Texto por Maríllia Graziella


Pauta por Juliana Bulhões e Camila Silveira




Enfim, um programa repleto de cultura e de conhecimento. É uma troca de experiências que vale a pena assistir! Essa sexta, 12/09 às 19h pela TVU.