quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O TALENTO E A MÚSICA DE KIKO CHAGAS DÃO O TOM NO XEQUE-MATE DESTA SEXTA-FEIRA

O músico e compositor potiguar Kiko Chagas é a prova de que misturar Rock, Baião, Black Music, Bossa Nova, Axé e vários outros ritmos no caldeirão da Música Popular Brasileira pode dar certo.

O ex-estudante de música da UFRN cruzou fronteiras e conseguiu destaque no palco da música nacional trabalhando ao lado de grandes nomes como Tim Maia, Elza Soares, o jamaicano Jimmy Cliff, Margareth Menezes, Hermeto Paschoal, Geraldo Azevedo e outros ícones da constelação musical brasileira e internacional. Graças à sua genialidade e multifacetada forma de fazer música, Kiko Chagas já participou do festival de Montreux (Suíça) e de importantes projetos como o "Cultura do Século – do Lundu ao Axé da Bahia" ao lado de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Morais Moreira e outros.

Kiko nasceu e foi criado em uma família musical. Neto de sanfoneiro, filho de compositor e de cantora de rádio, ele aprendeu desde cedo a beber de uma das mais prazerosas fontes da vida: a música.

No Xeque-Mate desta sexta-feira ele fala sobre sua relação com a música; se diz um artista de produção plural e diversificada, tanto que suas influencias são variadas e vão desde o instrumentista Santana, passando por Tom Jobim até as baladas/disco dos Bee Gees.

Kiko é polêmico quando revela sua opinião sobre o que chama de cultura musical descartável. Ele também defende a idéia que o RN precisa ter influencia da cultura de outros estados, pois esse processo de intercâmbio é um elemento enriquecedor da cultura.

Essas e outras questões você assiste no bate-papo entre Ruy Alckmin, os alunos de Comunicação Social da UFRN e o música e compositor Kiko Chagas.

Kiko Chagas, letra e música no Xeque-Mate desta sexta-feira, às 19h, na TVU. Assista!

Texto por Carlos Henrique Goes Araújo

Pauta por Brunna Brok

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Saiba mais sobre o autismo com Maria Luci Gomes no Xeque-Mate dessa semana

Foto por Brunna Brok
Maria Luci Gomes Maia é educadora e mãe de cinco filhos, sendo dois deles gêmeos portadores de autismo. Formada em Pedagogia na FURN (atual UERN) e com especialização em Psicopedagogia pela UFRN, a mãe de Ângelo e Augusto utilizou os conhecimentos adquiridos na área educacional para facilitar a integração dos gêmeos na sociedade. Maria Luci foi uma das fundadoras da APAARN (Associação dos Pais e Amigos dos Autistas do Rio Grande do Norte), onde ocupou a presidência do projeto por três mandatos. Criou, ainda, o Jardim Escola Dois Amores - conhecido atualmente como Escola Educar - voltada ao desenvolvimento de alunos portadores (ou não) de necessidades especiais.

Foto por Lua Benatto

Na entrevista, a pedagoga conta a história de Ângelo e Augusto nestes 27 anos de vida dos gêmeos. Lembra que com nove meses de nascidos, eles já apresentavam traços nada normais: permaneciam apáticos, não balbuciavam e nem reagiam a estímulos. Tais características fizeram com que Maria Luci procurasse ajuda profissional de um psiquiatra. Mas o diagnóstico dado pelo médico não apontou exatamente a causa do comportamento dos meninos. Só a partir dos quatro anos de idade, após uma verdadeira peregrinação por diversos hospitais do RN e do sudeste do país, os irmãos começaram a receber um tratamento adequado (de acordo com a época, é claro).

Foto por Lua Benatto

Além dos relatos de várias situações ocorridas na trajetória dos dois irmãos, são esclarecidos pontos importantes sobre o distúrbio, como suas características, os inúmeros preconceitos sofridos em decorrência dele e o papel fundamental da escola no processo de amadurecimento dos portadores do autismo. Para Maria Luci, "a família é primordial", ela acredita que a família é o instrumento indispensável para se integrar os autistas no meio social.

Foto por Lua Benatto
O programa que vai ao ar nesta sexta-feira, a partir das 19h, será marcado pela discussão de um conteúdo bastante relevante no que diz respeito ao autismo, suas conseqüências, as barreiras a serem vencidas pelos portadores e suas famílias e alerta para o respeito que devemos ter ante à diferença. Enfim, Imperdível!

Texto por Maríllia Graziella

Pauta por Gunther Guedes e Vitor Honorio

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Roberto do Acordeon e seu forró no Xeque Mate desta sexta

Roberto do Acordeon, 60 – batizado Roberto José Belém dos Santos – é sanfoneiro. Ofício que o possibilitou dividir o palco com Luiz Gonzaga e Dominguinhos, trazendo com isso seu reconhecimento no cenário musical. Nascido no Rio de Janeiro, em 1948, foi levado antes de completar um ano de idade (dentro de uma caixa de papelão), para Paratibe (PE), em um navio. Na cidade do interior pernambucano foi criado pelo avô Euclides, o qual presenteou Roberto, aos seis anos, com seu primeiro instrumento – uma sanfona com quatro baixos. Além dos muitos fãs, tem como coroação de seu trabalho o lançamento de 12 discos.

No Xeque-Mate desta sexta, Roberto do Acordeon, residente em Natal desde o fim da década de 70, fala sobre sua trajetória no mundo da música, desde seu difícil início de carreira – quando tocava em feiras, circos, teatros e bordéis – até sua melhor fase, onde pôde viajar pela Europa para fazer apresentações em alguns países como Suíça, França e Itália. Lembra com carinho de seu encontro musical com Luiz Gonzaga (o qual resultou em uma duradoura amizade), revela também sua paixão por Natal e ainda afirma ser o cantor e instrumentista Dominguinhos, o melhor sanfoneiro do mundo. Atualmente o sanfoneiro faz shows ao lado de seu filho de 14 anos que já decidiu seguir os passos de Roberto do Acordeon no mundo da música.



Vale a pena assistir essa animada e musical entrevista como o sanfoneiro Roberto do Acordeon! Nessa sexta (17/10), às 19h, na TVU!

Texto por Carlos Henrique Goes Araújo e Marilton Medeiros

Pauta por Luciana Oliveira e Cintia da Hora

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

CIÊNCIA E FÉ COM ANA MARIA DE AZEVEDO NO XEQUE- MATE DESTA SEXTA-FEIRA


Ana Maria de Azevedo poderia ser hoje mais uma dona de casa ou professora do grupo escolar de Florânia, onde nasceu. Mas a sede pelo conhecimento a fez tomar outros rumos. Após ler todos os livros que compunham a biblioteca municipal, ainda durante sua infância e juventude, Ana Maria resolveu enxergar com os próprios olhos o mundo que conhecera através de suas leituras. O primeiro ponto de parada seria a capital do estado. Em Natal, cursou Mineração (na então ETFERN, hoje, CEFET) e alcançou o diploma de Geóloga pela UFRN. Mas a peregrinação em busca do saber não parou por aí.

Nascida e criada numa região permeada pela fé e rica em mitos religiosos – como a Santa Menina e a Cruz de Zé Leão, acerca dos quais já realizou estudos-, foi conquistada pela história dos mártires de Cunhaú e Uruaçu. Essa, tema de sua dissertação de Mestrado e do livro recém lançado: “De Cunhaú a Uruaçu: Mártires do Amor e da Fé”. A temática vai render muito pano pra manga durante o bate-papo com o jornalista Ruy Alckmin e os alunos de Comunicação da UFRN.

Nesta sexta, às 19h, na TVU, conheça a história e produção dessa mulher que tempera suas pesquisas com pitadas de fé e ciência. E saiba também sobre seu sentimento em presenciar a beatificação dos mártires de Cunhaú e Uruaçu realizada pelo Papa João Paulo II no Vaticano. E fique atento ao evidente prazer da pesquisadora em levar para além das fronteiras potiguares a riqueza de nossa cultura e religiosidade popular.

Assista ao Xeque–Mate, às 19h, na TV Universitária e dê um xeque na idéia de que ciência e fé não combinam!


Texto por Carlos Henrique Goes Araújo

Pauta por Fyllype Ytalo e Élmano Ricarte