domingo, 16 de novembro de 2008

O HUMOR POTIGUAR DE MAFALDO PINTO NO XEQUE-MATE DESTA SEMANA

Foto por André Salustino

O palco do Xeque-Mate abre suas cortinas para receber o humorista potiguar Augusto James ( Mafaldo Pinto). Augusto é natalense, mas viveu sua infância na cidade de Viçosa, interior localizado na região Oeste do RN. É justamente da memória afetiva deste período que nasceram seus personagens: o bêbado Cacareco, o homossexual Waleska, e o matuto Zé do Pandeiro. Segundo ele “o nordestino é engraçado por natureza” e basta observá-lo para ter um personagem rico em essência.

Foto por André Salustino

Mafaldo Pinto é conhecido nacionalmente graças à sua participação no Concurso de Piadas do programa Show do Tom comandado pelo humorista cearense Tom Cavalcante. Durante sua participação no programa, Mafaldo foi um dos grandes destaques demonstrando já possuir grande maturidade artística e aceitação do público. Isso pode ser comprovado em suas apresentações locais. Mafaldo vem se tornando uma das figuras mais solicitadas em aulas da saudade, confraternizaçõ es de empresas e eventos humorísticos.

Mas nem só do humor vive este profissional do riso. Augusto James (Mafaldo Pinto) divide sua rotina entre seus shows de humor, o Centro de Radiologia do Hospital da Polícia Militar - onde atua no setor de Raio-X -, e o curso de Jornalismo na UFRN. Aliás, seu interesse pela Comunicação não é de hoje; Augusto James é Bacharel em Comunicação Social pela UFRN, estudante da primeira turma (2002.1) da habilitação de Radialismo.

Foto por André Salustino

Várias curiosidades sobre a vida e carreira desse promissor humorista você acompanha durante a sua conversa com o jornalista Ruy Rocha e os estudantes de Comunicação Social da UFRN.

Foto por André Salustino

No Xeque-Mate desta sexta (21), às 19h, na TVU, você vai conhecer parte da história de quem acredita que na vida “É melhor ser alegre/ que ser triste”. Assista ao Xeque-Mate desta sexta e ilumine o palco do seu coração com a alegria de Augusto James (Mafaldo Pinto).

Texto por Carlos Henrique Goes
Pauta por Auristela De Oliveira & Luciana Oliveira

SERVIÇO:

Contato profissional do humorista Mafaldo Pinto:

E-mail: contatos@mafaldopin to.com ou entrar em contato com nossa produção, através deste blog, que encaminhamos o número do telefone do humorista.

“ROCK NA VEIA” DO XEQUE MATE DESTA SEMANA

Foto por Clever Cesar e Jamaika Lima

O entrevistado do Xeque-Mate nesta sexta (21) é o multifacetado artista (cantor, jornalista, DJ, radialista e, agora, escritor) Kid Vinil. Kid é um dos nomes mais representativos da cena musical brasileira dos anos de 1980. Na época, assumia os vocais da banda Verminose (que acabou sendo rebatizada como Magazine), que representava uma forma bem humorada de se fazer rock. O deboche de suas letras esta cristalizado em sucessos como “Sou boy” e “Tic tic nervoso”.

O paulistano Antônio Carlos - o Kid Vinil - possui uma forte relação com a música desde sua infância, quando através de seus primos foi apresentado aos LP’s de Elvis e Beatles. A partir daí, sua vida nunca mais seria a mesma. Nascia ali a paixão por uma das mais antigas, polêmicas e prestigiadas correntes musicais: o Rock. Da época de escola até o final dos anos 70 - quando Kid se insere no contexto punk após ficar impressionado com o Movimento durante sua primeira viagem à Londres - algumas bandas se seguiram, mas o reconhecimento do grande público só veio no início da década de 1980 com a banda Verminose, que viria a ser conhecida a partir de 1983 como Magazine.

Foto por Clever Cesar e Jamaika Lima

A festa não duraria muito. Em 1986 Kid anuncia sua saída do grupo devido à extrema pressão de sua gravadora na época. Desde, então, ele dedicou-se a outros projetos como o Kid Vinil e os Heróis do Brasil, projetos musicais solo e passou de atração de programas de TV a apresentador (com passagens pela Cultura e MTV).

Mas Kid Vinil é o tipo do craque que joga nas onze. Hoje além de seus projetos musicais, viaja pelo Brasil inteiro discotecando em festas temáticas 80’s e adentra no campo literário com o lançamento do Almanaque do Rock – Kid Vinil, no qual ele conta a história do rock (nacional e mundial) de maneira bem humorada e dá várias dicas de discos e bandas que são emblemáticas para o estilo.

Foto por Clever Cesar e Jamaika Lima

Na conversa com Ruy Rocha e os estudantes de Comunicação Social da UFRN, Kid Vinil fala sobre a experiência de fazer música nos anos 80; comenta sobre a relação do artista com as gravadoras; cita o Tropicalismo e o projeto mineiro Clube da Esquina como marcos da música nacional; aponta a internet não como futuro, mas como presente da música; lança um olhar crítico sobre a tão falada música independente e solta o verbo quando o assunto é a obrigatoriedade do pagamento de taxa anual à Ordem dos Músicos para manutenção da carteira.
Foto por Clever Cesar e Jamaika Lima


No Xeque- Mate desta sexta (21), às 19h, na TVU, conheça a história do rock sob a perspectiva de quem no mercado fonográfico adotou a postura de “ter como sonho o trabalho, e não somente o sucesso”. Vale a pena conferir!!!

Texto por Carlos Henrique Goes

Pauta por Camila Silveira e Fyllyoe Ytalo

SERVIÇO:

Para saber mais sobre a história do Rock : O Almanaque do Rock – Kid Vinil / Editora Ediouro

http://www.ediouro. com.br/almanaque dorock/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

LUIZ ALMIR: O POLÍTICO, COMUNICADOR E CANTOR-SERESTEIRO NO XEQUE-MATE DESSA SEXTA

Foto por Liliane Félix

Com bastante espontaneidade e carisma o deputado estadual (PSDB) Luiz Almir (55) concedeu entrevista ao jornalista Ruy Alckmin e aos alunos de Comunicação Social da UFRN. No programa desta sexta (14), o político, comunicador e também cantor falou um pouco de sua história, e de sua origem, vindo de família da cidade de Juazeiro do Norte-CE. Com poucos anos de idade veio morar em Natal, e foi nesse período que teve despertado nele o interesse pela música e comunicação.


Luiz Almir durante a entrevista concedida ao Xeque-Mate discute um pouco sobre questões políticas e fala de sua carreira política. Como político, em 1996, sem recursos próprios resolveu se candidatar a vereador. Cumpriu o mandato por duas vezes pelo (PFL) em 1996 e 2000 - quando se elegeu para a Assembléia Legislativa pela legenda do ( PP), em 2002 - tendo sido o candidato mais votado com 43.356 votos. Hoje, na Assembléia Legislativa, é presidente da Comissão de Administração, Serviços Públicos e Trabalho, e suplente da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Interior.

Como comunicador, exerce há 25 anos a função de Jornalista e Radialista (mesmo sem possuir diploma de curso superior). Sua vida na comunicação começou na Radio Nordeste AM, por volta do ano de1979. Lá, passou 10 anos fazendo um programa de rádio voltado principalmente para a linguagem do povo. Na TV, foi convidado pelo senador Geraldo Melo, para ingressar na extinta TV Potengi. Ali, em meados dos anos 90, começou a fazer um programa de TV, líder de audiência no horário: A voz do povo.

O também seresteiro Luiz Almir confessa ser um boêmio, e se diz amante da música brega. Em 2005, ele lançou seu primeiro CD - Luiz Almir 100% Romântico - traduzido em 19 músicas que fazem mais sucesso em suas serestas, sendo incluídas canções de Roberto Carlos, Alcione e Fernando Mendes.

Foto por Liliane Félix

No programa, Luiz Almir afirma que "seu maior patrimônio é a credibilidade da população"; ter caráter é ter personalidade. Diz que foi "parido" politicamente pela família Zona Norte, sua principal base eleitoral. Como retribuição ao acolhimento por parte do povo da ZN, presta serviços assistenciais à população através da Fundação Augusto Severo. Tal iniciativa, segundo ele, nada tem a ver com compra de voto, pois desde seu inicio no Rádio, já fazia programas de caráter assistencialista.


Neste ano, o político recebeu o convite da então candidata à prefeita de Natal, Micarla de Sousa, para ir para TV Ponta Negra. Ele resolveu aceitar pelo fato de a TV ter grande alcance em todo estado, podendo assim, atingir um maior numero de pessoas. Sobre esse assunto, ele esclarece o real motivo de sua saída, da antes TV Potengi, hoje, Band Natal, dizendo "Quando você não é dono está sujeito a mudanças".

Foto por Liliane Félix


Quer saber outras curiosidades e informações sobre esse polêmico, político comunicador e seresteiro de nosso estado? Então acompanhe essa entrevista com doses de polêmica, política e muita informação com quem faz e aprova as leis do nosso estado. É nessa sexta-feira, 14 de novembro pela TVU às 19h. A apresentação é do professor da UFRN e jornalista Ruy Rocha, junto à equipe de estudantes-entrevis tadores do curso de Comunicação Social da UFRN.

Texto por Marilton Medeiros

domingo, 2 de novembro de 2008

COMUNICAÇÃO E POLÍTICA NA VOZ DE ANTÔNIO TELLES NO XEQUE-MATE DESSA SEMANA

Foto por Tatiane Gomes

"Eu sou um velho trabalhador braçal da comunicação", assim define Antônio Telles, o entrevistado dessa sexta-feira do programa Xeque-mate, sobre os 40 anos trabalhando com política e comunicação. O jornalista e atual comentarista da Rede Bandeirantes iniciou sua carreira em 1962 como repórter no jornal Última Hora. Posteriormente seguiu para a TV Rio e TV Belo Horizonte, onde chegou ao cargo de Redator-Chefe. Também trabalhou no Jornal O Globo e na TV Globo em São Paulo e Belo-Horizonte, nas Rádios Itatiaia, Vila Rica e na Bloch Editores. No programa, Telles afirma que "a profissão essencial para qual o homem nasceu é a política"; é a arte por natureza essencial se relacionar bem com quem está ao seu lado.

O jornalista lembra ainda a época da ditadura e diz que o país sofre até hoje com o período de castração política, que a transição do período ditatorial para a democracia não aconteceu sem que a sociedade pagasse um certo preço. Também recorda que no início de sua carreira, os jovens atuavam muito nas manifestações populares. "A classe política tinha um maior respeito pela classe estudantil". Hoje, se a população não se informa sobre a política e assume uma postura crítica em torno dela, a política toma conta da população. "A sociedade é um condomínio de interesses", exalta. Assim também é na política.

Foto por Tatiane Gomes

Ainda sobre a comunicação, Telles preocupa-se com os negócios em torno dela. Algumas famílias estruturaram- se nessa empreitada e por isso, acabam deixando a imparcialidade muito aquém do esperado, isto é, todo o sistema de comunicação dirigido por essas familias acabam apenas prevalecedo os interesses das mesmas. Assim também ocorre com as emissoras controladas por Grupos Religiosos. Entretanto, deixar essa organização "na mão de sindicatos também não seria uma boa opção". Os negócios comunicacionais precisam encontrar um meio em que NADA além dos interesses da população em geral sejam levados em conta.

Além de tudo isso, o jornalista também compartilha com os telespectadores sobre sua experiência na Inglaterra. No começo dos anos 90, récem-curado de câncer na laringe (daí sua voz soar um tanto quanto rouca), Telles viajou para o país britânico e alugou uma casinha em Cambridge, onde permaneceu cerca de cinco meses. Logo teve contato com a Rede BBC e diz que essa é um modelo a ser seguido. As TVs deveriam pertencer ao Estado e não ao Governo, assim como é com a BBC e a NHK, esta última, do Japão. Elas apresentam uma qualidade excepcional, apesar de não possuirem qualquer vínculo com o Governo. Ademais, dentro dessa questão, Telles diz que não é apenas o Governo que intervém na mídia. Empresas privadas também. E isso funciona em todo canto. Portanto, as Redes Comunicacionais deveriam pertencer única e exclusivamente ao Estado, à sociedade.

Foto por Tatiane Gomes

Tudo isso e um pouco mais como assuntos voltados para a TV Digital e à permanência do diploma dentro do Curso de Jornalismo no Brasil, você pode conferir essa sexta-feira, 07 de novembro pela TVU às 19h. A apresentação fica por conta do jornalista e professor universitário Ruy Rocha, e a bagagem de perguntas também pelos estudantes de Comunicação Social da UFRN.

Texto por André Salustino

Pauta por Marcela Soares e Fyllype Ytalo