terça-feira, 27 de julho de 2010

Educação em Xeque nesta semana

       O Xeque-Mate desta sexta-feira é com Eleika Bezerra - educadora e presidente do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE).

         Eleika fala sobre educação do ponto de vista de quem já esteve nos dois lados da balança - ela é professora aposentada pela UFRN e já atuou como secretária de educação de Natal e Ielmo Marinho (RN). A educadora comenta as dificuldades passadas nas secretarias e o porquê de preferir lutar pela educação sem assumir um cargo no poder público. Falhas no ensino público, a educação colocada pelos governantes em segundo plano e desvio de recursos são alguns dos pontos citados.

         Para Eleika, além do poder público, parte da culpa é também da população. Conversamos a respeito do papel da família no aprendizado e da falta de mobilização dos cidadãos em lutar por aquilo que lhes é de direito. O atual sistema de educação adotado no Brasil e as cotas para ingresso nas Universidades também estão em xeque.

Educação é tema urgente e precisa ser debatido. É por isso que o Xeque-Mate conversa com Eleika Bezerra nesta sexta às 19h30, na TV Universitária - canal 5 da TV aberta.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Jair Eloi de Souza no Xeque-Mate desta Semana

O Xeque-Mate desta semana entrevista o coordenador do curso de direito da UFRN, Jair Eloi de Souza. Estudioso e amante da região Seridó do Rio Grande do Norte, o professor vai além de sua experiência jurista e compartilha a cultura e história seridoense em um bate-papo repleto de informação e curiosidades.

Nascido em Jardim de Piranhas, no interior do estado, Jair Eloi mudou-se para a capital para concluir seus estudos; atuou na militância estudantil e teve passagem pela política, mas o que ele gosta mesmo de conversar é sobre sua terra-natal – região assolada pela seca, fome e miséria, mas repleta de magia e riquezas naturais mal aproveitadas e às vezes, pouco conhecidas.

Orador nato, o professor fala também do coronelismo no interior nordestino, de literatura de cordel e de seus livros e crônicas – relatando o cotidiano do cangaço. Virgulino Ferreira da Silva – o Lampião – não podia ficar de fora desta conversa. Jair Eloi expõe sua opinião e seu conhecimento sobre esse polêmico personagem.

É a cultura nordestina em xeque no programa desta semana. Não perca às 19h30 na TVU, canal 5 da TV aberta.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Teatro e cultura potiguar estão em xeque no programa de hoje


          No Xeque-Mate desta semana conversamos com o ator e produtor cultural Judilson Dias. Estudante de publicidade, Judilson fala da amplitude da área de comunicação e como ela casa com a arte do teatro.
          Nascido no bairro dos Coelhos, em Recife, Judilson teve seu interesse pelo teatro despertado através de um grupo amador que fazia apresentações dentro e fora da comunidade. “Na necessidade é que você aprende. Dos 14 aos 19 vivi intensamente o teatro”, diz o ator quanto ao seu início na prática artística.
         Viajado e tendo morado em diferentes cidades brasileiras, Judilson conta que não é fácil fazer teatro sem o incentivo público e que a palavra de hoje na área é “qualificação”. Segundo os últimos dados do Ministério da Cultura, as regiões que mais deixam a desejar com relação aos incentivos culturais são o Norte e o Nordeste.
        No Rio Grande do Norte, Judilson conta que os recursos não estão sendo bem aproveitados. Para ele, falta interesse das pessoas em mudar o quadro de desqualificação do valor da cultura como atividade econômica.
         Entre seus projetos, conversamos sobre o 1º Festival Nacional de Teatro de Natal (realizado em 2006, com 12 espetáculos gratuitos); a Caravana Sertão Oi de Teatro (em 2008, com oficinas e espetáculos também gratuitos); e a Bienal Nacional de Teatro Potiguar que vai acontecer este ano, do dia 27 de julho a 2 de agosto, com 17 apresentações nas cidades de Natal e Mossoró.
         Paralelo a esses projetos, falamos também sobre teatro infantil – seu atual foco de trabalho. “O teatro infantil tem um tempo de sobrevida maior por causa do público”, diz Judilson.
         Não perca - Hoje às 19h30 na TVU, canal 5 da TV aberta.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

(09/07) Os Meirinhos do Forró vieram ao Xeque-Mate nos mostrar que o verdadeiro forró pé-de-serra não morreu!



Na semana passada, pudemos contar com a presença dos irmãos que compõem o trio “Meirinhos do Forró”, que nos contaram um pouco da sua trajetória como músicos e família e apresentaram as dificuldades que apareceram nesse percurso.  De início, tiravam som com instrumentos de brinquedo, até que Cláudio teve acesso à sanfona de um vizinho, da qual não largou mais. A partir daí, foram se ambientando àquela brincadeira musical e quando menos se percebeu, já estavam sendo denominados de “Mirins do Forró”, devido a pouca idade. Apresentaram-se, primeiramente na festa da padroeira de Bom Jesus e, com o tempo, foram percebendo que podiam ajudar a família, que não tinha uma renda muito boa, a conseguir o pão de cada dia.


Influenciados pelos bons compositores da música nordestina, o grupo critica algumas bandas de forró atuais que tocam algo que, segundo eles, não é forró. Várias vezes, provado a trabalhar esse estilo mais comercial da música nordestina, o grupo veio a negar, o que lhes rendeu a alcunha de “Meirinhos do Forró” (espelhados na palavra meiro: aquele que valoriza a origem). Embora não valorizem essa vertente mais atual do forró, os meirinhos reconhecem que a internet é de importância fundamental no trabalho deles e ainda falam de como é mais rentável, ao artista, fazer shows do que vender CD’s.



Tocaram por vários lugares, como no cajueiro de Pirangi, no restaurante Mangai (onde fizeram os primeiros show remunerados) e em alguns eventos, mas o reconhecimento um pouco maior só apareceu quando eles tiveram oportunidade de viajar à Portugal, onde puderam voltar por mais vezes, à pedidos dos próprios nativos. Fizeram um sucesso tal que foi pedido que eles se afastassem do cajueiro de Pirangi, onde eles tocavam periodicamente, pois as gorjetas que, naturalmente, iam pros guias estavam passando para eles.


Os músicos explicaram que conciliar a vida artística e a vida acadêmica não é um bicho de sete cabeças e que o fato de fazerem muitos shows nunca prejudicou nenhum deles na escola. Explicaram o preconceito que sofreram no começo, por serem muito jovens e estarem fazendo música num estilo que costuma ser dominado por pessoas mais velhas, mas nunca pensaram em mudar seu estilo por isso. Sempre valorizando as origens, esses são os “Meirinhos do forró”.

Ouça o trabalho e saiba mais sobre os nossos convidados nos links abaixo:
Programa Xeque-Mate: há sete anos, a melhor jogada das suas sextas-feiras.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

(02/07) A música erudita é para poucos? No programa de hoje teremos a presença da cantora lírica Alzeny Nelo que esclarecerá essas e outras questões importantes.

Nesta Semana, entrevistaremos a musicista Alzeny Nelo, que vem nos mostrar um pouco de sua arte e comentar sobre sua não tão simples caminhada pelas estradas musicais. Nascida no Rio Grande do Norte, Alzeny sempre estudou em escola pública, e quando teve oportunidade para aprender sobre música, não foi diferente, ingressando no Instituto de Música Waldemar de Almeida, onde deu seus primeiros passos que a levaram a chegar onde chegou. Concluiu Música – Bacharelado com Habilitação em Canto na UFRN e teve a oportunidade de continuar seus estudos específicos na frança.

A cantora nos fala dos seus esforços pessoais que a fizeram conseguir a bolsa de estudos no exterior e disserta sobre como foi sua experiência em terras onde todos já tinham uma boa base musical desde cedo. Conta sobre suas conquistas por lá e esclarece alguns tópicos sobre preconceito e de como o reconhecimento em terras potiguares veio a crescer depois de sua volta.

Alzeny explica a diferença entre música erudita e música clássica e nos apresenta críticas sobre alguns estilos musicais da cena contemporânea. Fala-nos, também, o motivo dos musicistas eruditos preferirem as composições estrangeiras e comenta sobre a postura arrogante de alguns colegas de trabalho.

A artista comenta sobre seus projetos atuais, responde questões incisivas sobre políticas e incentivos públicos à cultura e ainda tem fôlego para soltar sua bela voz e encantar a todos. Ou seja, o Xeque Mate dessa semana está um prato cheio pra quem aprecia boa música. Não perca!


Programa Xeque-Mate: há sete anos, a melhor jogada das suas sextas-feiras, às 19h30, na TVU!


(as imagens dessa postagem não são de posse da equipe do programa)