sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Programa Xeque-Mate entrevistou candidata à reitoria da UFRN



O programa Xeque-Mate entrevistou hoje a candidata Maria Arlete de Araújo, e seu vice Manoel Lucas. Os dois formam a chapa de oposição na campanha de sucessão da reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
A professora Arlete é titular do Departamento de Ciências Administrativas da UFRN desde 2007. Sua graduação acontece em diversas universidades pelo Brasil: UFSE, UFPB, UFRN, FGV; e na Universidade de Pompeu Fabra, em Barcelona-ESP. Seu companheiro de chapa é professor do Departamento de Engenharia Civil / CT. 

No programa forão debatidos temas polêmicos como cotas, investimentos, reformas e as ampliações ligadas ao REUNI, transporte, dentre outros. No comando do apresentador Ruy Rocha, os estudantes procuraram esclarecer as freqüentes dúvidas que permeiam as idéias dos telespectadores, esteja ele ligado direta ou indiretamente ao Campus.
As suas propostas também foram questionadas pelos estudantes, entre elas, a que dá maior autonomia financeira aos centros, passando mais dinheiro para eles e retendo menos dinheiro na reitoria. Também a proposta que procura criar maiores laços entre a instituição e o meio externo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um Jornalista Nato, Jomar Morais é entrevistado pelo Xeque-Mate




O Xeque-Mate dessa semana entrevistará o pernambucano radicado em Natal Jomar Morais, casado, pai de dois filhos e um apaixonado pela sua profissão. Começou a se interessar pelo jornalismo ainda muito jovem através de livros que o mesmo lia sobre a área nas bibliotecas da cidade.

Costumava frequentar a rádio Cabugi, atual Rádio Globo Natal, afim de conversar com os jornalistas que trabalhavam no local. Sua primeira oportunidade de emprego surgiu quando ele tinha 13 anos no jornal “A Ordem”.   O teste consistia em entrevistar o reitor da UFRN, Onofre Lopes, o prefeito de Natal, Agnelo Alves, o governador do Estado do RN e o Rei Momo, devido a proximidade do carnaval, ele foi admitido na função repórter. Quinze dias após começar a trabalhar no jornal foi enviado para cobrir a visita do então presidente do Brasil, Castelo Branco.

Além do jornal “A Ordem”, Jomar também trabalhou no “Correio do Povo”, “Tribuna do Norte” e “Diário de Natal”. Após concluir o curso de jornalismo na UFRN ele foi contemplado com uma bolsa da CAPS para fazer mestrado em São Paulo. Pouco tempo depois Jomar deu início a sua carreira como docente na USP. Ingressou nas redações do “Correio da Tarde” , “O Estado de São Paulo”, “Folha de São Paulo”. Nas revistas: “Veja”, “IstoÉ”, “Exame”, “Superinteressante” e “Viagem e Turismo”. Mas sua carreira, segundo ele, foi feita principalmente na Editora Abril, por onde publicou seu livro Meditação. No momento atua como colunista do “Novo Jornal”, em Natal.

Atualmente Jomar encontra-se aposentado, mas carrega consigo uma bagagem de anos de dedicação ao jornalismo. Visitou quase todos os estados brasileiros, com exceção de Roraima e o Amapá, conheceu 28 países como mochileiro e foi o primeiro jornalista brasileiro a possuir uma coluna oline.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Hilton Acioli


O Programa Xeque-Mate desta sexta-feira entrevistou o cantor e compositor da MPB, Hilton Acioli, que nasceu em 04 de Outubro de 1939, Campo de Santana (RN).
Acioli respondeu a questões que relacionaram desde o inicio de sua carreira, que vai da criação do Trio Marayá, o sucesso do jingle “Lula-lá” até os dias de hoje, onde ministra aulas de música.

Falou de curiosidades na sua carreira como a turnê que o Trio Marayá fez pela Hungria, que foi patrocinada pelo Partido Comunista da URSS. Sobre a participação em festivais, às mudanças que ocorreram na música, com decorrer dos anos, ele ressaltou também seus pontos de vista a respeito da pirataria, afirmou que ele mesmo baixar música pela internet. Apresentou seus métodos de ensino, a maneira como pode ser usada a teoria das múltiplas inteligências no ensino de crianças. Hilton demonstrou um grande prazer em dar aulas,especialmente para crianças. "

"A música sempre tem o seu lugar" Hilton Acioli.

Para saber mais sobre os temas abordados pelo cantor, você pode visitar também os sites:

Trio Marayá –


Múltiplas inteligências


Vídeo do jingle "Lula-lá" - 





quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Hilton Acioli é o entrevistado dessa semana.





          Cantor e compositor da MPB, Hilton Acioli, 71, nasceu em 04 de Outubro de 1939, Campo de Santana (RN). Seu primeiro contato com a música aconteceu naturalmente, aos 15 anos, sem nenhuma formação teórica. Segundo ele, "a música só acontece quando você ouve ou faz o som". 



Juntamente com outros dois amigos (Marconi Campos da Silva e Behring Leiros),  passou a integrar o Trio Marayá em 1954. No principio, adotaram o nome de Marajá, apresentaram-se no programa da Sociedade Artística Estudantil (SAE), na Rádio Poti. Em 1956, durante a realização de um congresso da União Nacional dos Estudantes, UNE, em Natal, foram convidados a ir ao Rio de Janeiro, onde alguns estudantes pretendiam criar um programa nos moldes do SAE. Pouco antes de viajar para o Rio de Janeiro, por sugestão do professor e folclorista Luís da Câmara Cascudo, adotaram o nome de Trio Marayá.

          Em 1989, compôs "Lula Lá", jingle do então candidato a presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva. A canção foi lançada no CD O som da estrela do PT, junto com outras nove também de sua autoria. Acioli afirma que seu envolvimento com o PT não é partidário (mas, em contrapartida, é veemente em deixar claro que só vota no PT). Segundo o compositor, o curioso de suas composições para o CD do PT é que o partido não é mencionado em momento algum (fato que tomou forma de manchete no jornal Folha de São Paulo) - a associação é feita a partir dos poemas de promeça de mudanças de suas composições.

A sua visão sobre a relação "música e mídia" pode ser resumida em sua fala:"A música começa a perder terreno por culpa da própria televisão pois não se dá mais o espaço merecido na programação. Eles (produtores de TV) põem um programa sobre música no ar de madrugada, mesmo sabendo que a um show, por exemplo, vão milhares de pessoas. Não sei o que 'eles' entendem por audiência. "

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Arnon Andrade

O jornalista Arnon Andrade foi o entrevistado de hoje. Arnon começa contando que já nasceu ligado à educação. Sua mãe era a única professora da cidade, que com seu nascimento, teve que suspender as aulas por alguns dias. Arnon brinca: “Quando eu nasci, as aulas ficaram suspensas porque eu nasci.”
Arnon falou sobre os sindicatos dos jornalistas, conta que foi redator dos jornais e sobre as dificuldades encontradas. “Eu nunca me senti confortável em um partido”. Arnon afirma que sempre teve interesse pelos meios de expressão e de informação, daí seu interesse pelo rádio e jornalismo.
Arnon fala sobre as perseguições durante a ditadura, conta que os tempos eram difíceis. Arnon resolveu estudar novamente e fez o vestibular para pedagogia, e com pouco tempo, resolveu cursar psicologia.
Arnon explica que a UFRN já possuía uma consessão para possuir uma emissora de TV. “Só isso, já era meio caminho andado”, então, foram feitos programas sobre o Rio Grande do Norte, apoiados pelo INPE. Os programas eram produzidos em São José dos Campos e eram aqui transmitidos. 


Arnon conta com orgulho que foi escolhido para ser o primeiro diretor da TVU, pois já tinha experiência no ramo.
Sobre educação, Arnon mostra os dois lados da moeda. “Antigamente existiam escolas públicas boas, mas que atingiam apenas a elite da população. Hoje temos escolas públicas ruins, mas que por outro lado, atinge 97% das crianças”
A Televisão pública está mais voltada pelos interesses culturais, educativos. Diferentemente da TV privada, que está preocupada com lucros” Arnon comenta que muitas pessoas afirmam que a TV pública é ruim, pelo fato de não ter audiência mas que ele acredita que: “A boa TV não é aquela que tem audiência absoluta. A boa TV é aquela que permite que você a desligue. A TV que lhe permite ter outros interesses, como ler um livro”.


Arnon de Andrade é o entrevistado de hoje no Xeque-Mate


“Eu não escolhi a minha profissão. Foi a profissão que me escolheu.” É assim que o professor e ex-diretor da TV Universitária, Arnon de Andrade, define sua experiência com comunicação e educação, com as quais teve seu primeiro contato, aos 5 anos de idade. Agora, aos 71, faz um balanço de sua vida como comunicador e educador no programa Xeque-Mate desta sexta-feira.

Matriculado pelo pai no Programa “A hora da criança”, no qual crianças produziam peças radiofônicas e teatrais, Arnon teve sua primeira experiência na área de comunicação. Manteve-se no projeto até os 19 anos de idade, onde se tornou mestre daquilo que tinha aprendido naquele lugar. Ainda criança, conheceu Anísio Teixeira e Monteiro Lobato, e tantos outros nomes presentes nos movimentos culturais de seu tempo.

 Em 1964, com o golpe militar, Arnon foi afastado de um cargo na Petrolífera Petrobrás por manter um cargo de diretoria no Sindicato dos Jornaleiros, instituição que provocou, antes do golpe, a primeira greve da história da Petrobrás.

Já atuando como educador, ofício que aprendeu naturalmente com a mãe, professora, em 1971 especializou-se em Produção de Televisão Educativa e fez mestrado em Tecnologia Educacional, ambos no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Coordenou a produção didática do Projeto SACI - Satélite Avançado de Comunicações Interdisciplinares, que entrou em fase experimental no Rio Grande do Norte, e futuramente seria conhecida como TV Universitária, com Arnon assumindo a primeira diretoria da TV.

O entrevistado aborda esses e outros assuntos no programa de hoje, entre eles: a força da TV como forma de entretenimento; o atual conteúdo da TV Brasileira e os aspectos da TV pública e privada, afirmando que “A boa TV é aquela que lhe interessa como programação e lhe permite desligar a TV e tratar de outros interesses.”

Não perca o nosso programa! 19:30, na TVU.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Conheça mais sobre o entrevistado de hoje: Edgar Morin

Nascido no dia 8 de julho de 1921 em Paris, França, Edgar Morin é considerado um dos principais pensadores contemporâneos e um dos principais teóricos da complexidade, ou até mesmo um contrabandista de saberes, como costuma se entitular. Apesar de sua formação em direito, história e geografia, Morin também estudou economia, filosofia e sociologia.

Em 1941 filiou-se ao partido comunista (PC) de seu país durante a segunda guerra mundial, objetivando ajudar a França na resistência à Alemanha nazista. Foi tenente das forças combatentes durante alguns anos, período em que adotou o codinome Morin, utilizado por ele até hoje. Durante o período lançou o seu primeiro livro, “O ano zero na Alemanha”. Depois do fim da guerra, participou da ocupação da Alemanha. Em 1949, distanciou-se do PC, que o expulsou dois anos depois.

Tornou-se diretor emérito de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), e fundou o Centro de Estudos Transdisciplinares da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, (EHESC - Paris). Morin também é um apaixonado pelas artes em geral, principalmente pela literatura e pelo cinema. Propõe-nos uma reforma do pensamento por meio da reforma do ensino, transdisciplinar, capaz de formar cidadãos planetários, solidários e éticos, aptos a enfrentar a abrangência deste milênio. Não perca o Xeque-Mate dessa sexta, às 19:30 na TV Universitária.