sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Projeto e a Casa: um casamento perfeito.

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Em 2011, o Centro Cultural Casa da Ribeira completa sua primeira década. E é nesse ritmo, que desde o mês de março as comemorações já começaram. O casarão número 52 na Rua Frei Miguelinho é desde o começo o espaço que acomoda o projeto, trazendo as mais diversas atrações no decorrer da programação comemorativa.


Nascida para ser mais uma opção cultural dentro da capital potiguar, a Casa da Ribeira surge nesse cenário graças a uma iniciativa do grupo Clowns de Shakespeare, que queria criar algo diferenciado no que diz respeito à cultura. Partindo dessa ideia, faltava ainda um local apropriado. É então que a casa que já serviu de hospedaria, oficina de navios, padaria e até armazém surge como o local ideal.

O casarão, que data de 1911, foi doado pelo armazém Pará, rede de lojas de material de construção, e serviu exatamente para o propósito pensado desde o início: criar um espaço simples, que fosse assimilado rapidamente pelos mais diversos grupos sociais.

Com isso, só faltaram os patrocínios para a realização do projeto, que não demoraram a vir. E então o casarão, que esperou 90 anos por isso, começou a exercer o que seu destino o tinha reservado: ser um pólo de cultura em Natal. Em 2001, a casa fica pronta e abre suas portas, trazendo opções de entretenimento abrangem além do teatro. Dentro do espaço, o publico tem acesso a Sala Cosern de Teatro, espaço voltado para apresentação de grupos de artes cênicas e musicais; a Sala Petrobras Artes Visuais, espaço esse voltado para exposição de artes plásticas em geral, além, é claro, docafé cultural, um área onde é possível conhecer o acervo bibliotecário da casa, degustando sempre um bom café, seja ele expresso ou no bom e velho coador de pano.

É adequando seus espaços a sociedade que a Casa da Ribeira completa 10 anos, e espera cada vez ser um espaço sempre lembrado como centro de desenvolvimento de cultura. Cada vez mais, o casarão número 52 da Rua Frei Miguelinho deixa de ser apenas uma casa da Ribeira, e passa a ser uma casa e Natal.




Por Arthur Barbalho                                          Foto: Canindé Soares