segunda-feira, 28 de novembro de 2011

FUTEBOL PAIXÃO DE BRASILEIRO

Por: Rafaela Dantas

Nós brasileiros sabemos que o futebol querendo ou não faz parte da nossa vida, e principalmente da nossa cultura. Afinal, o mundo conhece o Brasil como “O País do Futebol” não é mesmo? A paixão pelo futebol faz parte de nossa história, de nossa tradição, tá no sangue do brasileiro.

O futebol influencia na vida da maioria das pessoas, seja ela mulher, homem ou até mesmo criança. A maioria dos homens (quase todos) são apaixonados por futebol, sendo assim, quando se tornam pais, querem passar essa paixão adiante para seus filhos e filhas. Antes mesmo de a criança nascer, seu pai já está imaginando como ela vai ficar com a camisa do seu clube e com a da seleção brasileira. Quando a criança vai crescendo, é influenciada pelo pai, mãe, avós, tios... Enfim, cada pessoa ao seu redor quer que a criança torça pelo seu time, geralmente quando a criança é esperta, ela torce pelo time da pessoa que te agrada com presentinhos (normalmente balinhas, chocolates, pipocas, dinheiro). E por ai vai.

Hoje em dia, as crianças vão cada vez mais novas aos estádios de futebol com os pais. Nas transmissões televisivas, é comum vermos crianças, tanto meninos, como meninas, acompanhando as partidas ao lado de seus pais. É na adolescência que realmente decidimos o time que vamos torcer, quando decidimos ai à coisa fica séria. A paixão pelo futebol que antes podia ser influenciada pelos pais acabou. A partir do momento que resolvemos o time para o qual vamos torcer a paixão vai automaticamente para o clube, então só nos resta torcer, incentivar, gritar, e dar apoio ao time escolhido.

E quando se trata da nossa seleção brasileira então, a paixão é maior, a emoção fica a flor da pele, o coração fica apertado a cada partida. Pena que ultimamente a canarinho esteja desacreditada por causa dos resultados ruins nos amistosos, já que a seleção não irá participar da Copa das Confederações, por sermos o país sede da próxima Copa do Mundo de Futebol (2014). Copa esta que já deu muita dor de cabeça ao governo brasileiro são obras de estádios atrasadas, correndo contra o tempo para ficarem prontos antes da abertura da copa. Além da polêmica da meio entrada nos ingressos para estudantes nos jogos da copa, a FIFA quer apenas diminuir o preço das entradas nos jogos da primeira fase, mas o governo não quer abrir mão da tradição da meio entrada em jogos.

Enfim, a paixão do brasileiro pelo futebol é inegável e salta aos olhos de todo o mundo. Seja a paixão pelo clube brasileiro, pela seleção brasileira, ou até mesmo algum clube europeu. Brasileiro vive, respira, ama, futebol, isso não mudará, seja na derrota ou na vitória, cada partida uma emoção diferente, o coração apertado, ou pulsando cada vez mais rápido pela felicidade da vitória. Como diria Galvão Bueno: “Haja coração!”

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Desembargar é, pois, tirar os embargos¹

Julgando os feitos, sejam apelações, agravos ou embargos, o desembargador os desembarga.

Por Renato Souza

Muitas pessoas se confundem em relação ao cargo de desembargador. No programa de hoje, 25/11, teremos como entrevistada a desembargadora do Estado Zeneide Bezerra. Por isso tentaremos, através dessa matéria, falar um pouco sobre os poderes atribuídos a este cargo, não deixando de lado algumas curiosidades sobre a atuação da desembargadora do Rio Grande do Norte.

De acordo com o dicionário Michaelis o desembargador é um "juiz que tem assento em Tribunal de Justiça ou de Apelação". No entanto, podemos atribuir várias outras funções a esse cargo bastante almejado. Seguindo a Constituição e as Leis de Direitos Humanos, o cargo de desembargado é dado a um juiz, membro do Tribunal de Justiça dos Estados, que atua para a efetivação e cumprimento das leis no Brasil. Ele, o juiz, pode ser promovido ao cargo por merecimento ou tempo de atuação, no entanto se faz necessário que ele já tenho feito parte do quadro de magistrados de comarca de entrância especial. Também são chamados desembargadores, atualmente, os membros dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais Regionais do Trabalho.

De acordo com o site Brasil Profissões (www.brasilprofissoes.com.br), “quando um dos agentes do Poder Judiciário não concorda com a decisão de um juiz de primeiro grau, há recorrência. O desembargador vai julgar essa recorrência na instância superior.” É válido lembrar que um desembargador nunca toma decisões sozinho. Ele sempre atua, nos tribunais, em conjunto com pelo menos três agentes da justiça e mais alguns auxiliares, como, por exemplo, o vogal, revisor e relator.

Como o juiz do Superior Tribunal de Justiça, o desembargador pode ainda cuidar de crimes comuns, julgamento de habeas corpus que envolvam autoridades ou ministros, julgamentos de causas que envolvem as leis federais, julgamento de habeas corpus concedidos ou negados por tribunais regionais federais ou estatais, entre outros.

Como já foi falado anteriormente a entrevistada dessa semana, no programa Xeque-Mate, será a desembargadora da Corte do TJRN (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte) Maria Zeneide Bezerra. Até bem pouco tempo atrás ela era juíza e foi eleita pelo critério de antiguidade, à unanimidade de votos e assume a vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Armando da Costa Ferreira.

A desembargadora participa de diversos programas sociais, um dos mais conhecidos é o Justiça na Praça que leva serviços como casamentos, audiências de conflito e conciliatórias, por exemplo, sem custo algum para as pessoas que participam do programa. Esses programas ajudam a resgatar a cidadania e mostrar que o juiz é um homem do povo, que possui a identidade do povo e que desenvolve suas atividades como qualquer cidadão comum. Nessa perspectiva, esses programas acabam criando uma nova consciência na população. Isso e muito mais você verá no programa dessa semana.

¹ Mário Guimarães
Posse da desembargadora Zeneide Bezerra.
(Fonte:  www.nominuto.com)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

História em quadrinhos: uma alternativa para a educação

Por Laura Felipe
           
         

As histórias em quadrinhos, um meio prazeroso de leitura e entretenimento, recentemente vêm conquistando um espaço diferente, o das salas de aula. Os quadrinhos estão sendo utilizados como um recurso didático-pedagógico no âmbito educacional, se tornando desta maneira um novo instrumento para a prática educativa.

A ideia é utilizar os quadrinhos para ensinar as mais diversas faixas etárias, como foi feito com o Dom Casmurro, de Machado de Assis, tornando a obra literária em quadrinho. Essa adaptação da literatura aos quadrinhos facilita o entendimento dos adolescentes, que para fazer o vestibular, tem que ler muitos livros, além de tornar o estudo mais prazeroso.

No caso das crianças, seria como um desenvolvimento visual e cognitivo, permitindo a maior assimilação dos fatos narrados, como também passar valores éticos, podendo trabalhar conceitos e ampliar o conhecimento sobre a vida e a sociedade em que elas fazem parte. Os jovens leitores desenvolveriam hábitos de leitura e compreenderiam melhor os textos e, ainda, ajudaria no desenvolvimento da linguagem escrita e oral. Um exemplo são os quadrinhos do Menino Maluquinho, de Ziraldo e a Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa.

O uso de história em quadrinhos diminuiria o desinteresse pela leitura, ainda mais se tratando de uma sociedade em que as novas gerações preferem televisão, videogame e internet, deixando de lado o hábito de ler. Esse tipo de recurso didático é de fácil aplicação, pois trabalha com a criatividade, e utiliza material de baixo custo. Em qualquer instituição de ensino pode ser utilizado, como por exemplo, em escolas que não tem disponível muito recurso, os quadrinhos seriam uma alternativa econômica e que resultaria em um aprendizado de qualidade já que, este método estimula as mais variadas regiões do cérebro.